segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sensibilidade máxima. Oque você precisa saber sobre pele.

Você anda sentindo o rosto arder, coçar ou ficar avermelhado e até descamar? Pode ser a pele sensível dando, literalmente, as caras. Cuidado com ela, pois sua incidência é alta: dados mundiais da indústria de cosméticos estimam que 40% das mulheres entre 25 e 45 anos apresentam o problema. Interessada no assunto? Tire aqui suas dúvidas e salve sua beleza.

O que é uma pele sensível?
Não existe uma definição formal. Ela é mais uma condição, que pode afetar qualquer tipo: oleosa, mista ou seca. “É a que reage mais intensamente a estímulos físicos ou químicos”, explica a dermatologista Ana Paula Mmeski (SP).

Como reconhecê-la?
Muitas vezes basta olhar no espelho para confirmar a intolerância: o rosto é mais avermelhado, com vasos aparentes, e descamação. “Mmas nem sempre há sinais visíveis, apenas uma queixa de ardor, sensação de pinicar, repuxar e coceira”, esclarece o dermatologista Humberto Antonio Ponzio (RS).

Por que acontece?
Uma das causas mais freqüentes é a irritação por contato com produtos químicos (medicamentos, sabonetes, cosméticos). Ooutra é a desencadeada por fatores ambientais (clima, poluição, sol, ar condicionado) e ainda há aquela decorrente da ingestão de álcool ou de alimentos condimentados.

O que agrava o problema?
Doenças dermatológicas pioram o quadro. “A rosácea aumenta os vasinhos e provoca vermelhidão. Já a dermatite seborréica causa sensibilidade e descamação”, detalha o dermatologista Nnuno Oosório (SP). A redução da barreira natural de proteção é outro desencadeante. Água (banhos e mergulhos), sol, exfoliações, exposição ao frio e ao vento: o excesso compromete a camada superficial que protege a pele.

Apenas o rosto é afetado?
“As reações podem se apresentar na face toda ou em partes, como a região delicada das pálpebras e ao redor da boca”, comenta Ana Meski. Mas não é só. “Nas áreas seborréicas, como nariz, a manifestação se torna bem evidente”, afirma Humberto Ponzio. As mãos também estão na lista dos locais afetados, porque, assim como o rosto, são constantemente expostas aos estímulos externos.

Existe tratamento eficaz?
A primeira medida é consultar um dermatologista, que irá avaliar o caso e indicar a melhor solução. A segunda, é seguir à risca a prescrição do médico. “Como a pele é sensível, deve-se evitar o que é irritante ou possa agravar sua condição”, avisa Humberto Ponzio. Ainda há outros procedimentos. “Quando há processo inflamatório e vasos, o laser pode ajudar no tratamento”, completa Nuno Osório.


Em quanto tempo melhora?
“Se for tratada adequadamente, em dois meses a pele adquire maior resistência e volta ao seu estado normal”, afirma a dermatologista. O passo inicial é suspender o uso de formulações com perfume, álcool e solvente, entre outros. No lugar desses, entram os dermocosméticos (hipoalergênicos), que contêm substâncias com propriedades calmantes e protetoras. Pouco a pouco, são reintroduzidos os antigos produtos na rotina. Mas sempre com o aval do especialista.

Homem também pode ter?
Sim, mas a sensibilidade é mais comum no sexo feminino. Os médicos são unânimes em dizer que o motivo principal dessa “preferência” pode estar no maior uso de agentes químicos pelas mulheres. A genética também conta. As branquinhas são as que sofrem mais, pela própria característica da sua epiderme que costuma ser fina.

Como o estresse também deixa a pele mais sensível, procure mantê-lo bem longe de você. Relax, relax!

Salve a sua barreira
A pele é o maior órgão do corpo humano e sua principal função é proteger, certo? Por isso mesmo tem de ser bem cuidada. Sua camada superficial, ou extrato córneo, é formada por queratinócitos (células) envoltos por uma barreira lipídica que lhe dá permeabilidade. Mas esse bloqueio natural é rompido por constantes agressões (exfoliação vigorosa e freqüente, muita água quente e banhos demorados, por exemplo). Quando isso acontece e há predisposição, é sensibilidade na certa. “A pele se torna mais permeável, o que facilita a penetração de substâncias que podem irritar. É essencial preservar sua integridade com ativos que reconstroem a proteção natural, como já existem alguns no mercado”, comenta Ana Paula Meski. “Dermocosméticos hipoalergênicos, de ação anti-radicais livres e pH compatível com o da pele são os mais indicados”, complementa Humberto Ponzio.

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